A Rich Energy, patrocinadora principal da equipe Haas, perdeu uma batalha legal por causa de sua logomarca, após ter sido julgada como tendo copiado o projeto de uma empresa de bicicletas.
Antes da temporada de 2019, a Rich Energy tornou-se a principal patrocinadora da Haas, após uma tentativa frustrada do proprietário William Storey, de comprar a antiga operação da Force India em meados de 2018.
No entanto, a empresa de bebidas energéticas vem travando uma batalha legal contra a Whyte Bikes, após ser acusada de copiar sua logomarca, com o caso sendo julgado na Suprema Corte em Londres na terça-feira.
A Whyte Bikes solicitou como parte da alegação de infração de direitos autorais para “a remoção da logomarca do Primeiro Arguido, Rich Energy Limited, do carro de corrida de Fórmula 1, e do site da equipe de corridas de Fórmula 1, da Rich Energy Haas”, de acordo com o relatório da juíza.
A juíza Melissa Clarke disse que tanto Storey quanto Sean Kelly, o fundador da StaxoWeb Ltd, onde o desenho se originou, foram “testemunhas pobres” e “enganaram” o tribunal, alegando que não estavam cientes do logo da Whyte Bikes.
“Estou satisfeito com o equilíbrio de probabilidades que tanto o Sr. Kelly quanto o Sr. Storey têm mentido sobre não estar familiarizado com o C’s Device (logomarca da Whyte)”, disse Clarke em seu relatório final.
“Acho mais provável que eles estivessem familiarizados com isso, e que copiaram o dispositivo C diretamente e conscientemente na criação do dispositivo do D1 (logomarca da Rich Energy).”
A Whyte Bikes baseada em Hastings agora tem direito a uma liminar e danos, bem como uma declaração de nulidade. A Rich Energy tem o direito de apelar, com os assuntos sendo adiados até uma audiência em 27 de junho.
Após o julgamento, a Rich Energy divulgou uma breve declaração no Twitter.
@rich_energy
“Hoje a sentença foi liberada no pedido feito pela @WhyteBikes contra nós, em relação à nossa logomarca. Estamos decepcionados com o julgamento e as conclusões da juíza, que são contrárias às nossas apresentações. Estamos considerando todas as nossas opções legais, incluindo recurso”.
Fonte: https://www.terra.com.br